cover
Tocando Agora:

Pacientes com diabetes relatam falta de insulina na Unicat desde maio em Natal

Pacientes com diabetes relatam falta de insulina de longa duração na Unicat desde maio no RN Reprodução/Inter TV Cabugi Pacientes com diabetes tipo 1 tem en...

Pacientes com diabetes relatam falta de insulina na Unicat desde maio em Natal
Pacientes com diabetes relatam falta de insulina na Unicat desde maio em Natal (Foto: Reprodução)

Pacientes com diabetes relatam falta de insulina de longa duração na Unicat desde maio no RN Reprodução/Inter TV Cabugi Pacientes com diabetes tipo 1 tem enfrentado dificuldades para manter o tratamento devido à falta de insulina de longa duração na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) em Natal. O medicamento está em falta desde maio. Segundo a Unicat, atualmente 65 medicamentos estão em falta, incluindo as canetas de insulina de longa duração. 📳 Clique aqui para seguir o canal do g1 RN no WhatsApp O eletricista Márcio Humberto de Medeiros, que convive com a doença há 37 anos, depende de dois tipos de insulina: uma de ação rápida e outra de longa duração. Sem acesso à insulina basal, ele tem recorrido a empréstimos de outros pacientes e troca de mensagens em grupos de diabéticos. Cada caneta de insulina de longa duração custa, em média, R$ 200 e só é vendida em caixas com cinco unidades, o que representaria um gasto de R$ 1 mil a cada cinco semanas para manter o tratamento em casa. A falta do medicamento tem levado a complicações graves de saúde. Com a diabetes descontrolada e o pâncreas paralisado, Márcio começou recentemente sessões de hemodiálise e precisará continuar o tratamento renal três vezes por semana. A gastróloga Mônica Ciríaco, que também faz tratamento para diabetes tipo 1, mantém um “kit-sobrevivência” com glicosímetro, agulhas e as duas canetas de insulina — a de ação rápida e a de longa duração — e destaca que os medicamentos não podem ser substituídos um pelo outro. Ela ressalta que a falta da insulina na rede pública é um problema recorrente, que faz com que muitos pacientes dependam de demandas judiciais para conseguir o medicamento. "A diabetes tipo 1 não é uma questão de saúde, é uma questão de vida ou morte. Se a gente não tomar, a gente pode morrer, porque o pâncreas não funciona mais, então nós somos dependentes dessa medicação e a falta dela faz com que a gente possa perder a vida", relatou Mônica. A diabetes tipo 1 é uma doença crônica e autoimune, na qual o corpo destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção natural de insulina. A responsabilidade desse insumo é do Ministério da Saúde, cabendo ao Estado a organização da distribuição. De acordo com a Sesap, os mais recentes carregamentos recebidos do Ministério foram insuficientes. O órgão federal sinalizou que um novo carregamento será entregue no próximo dia 25. Pacientes denunciam falta de insulina na rede pública Veja os vídeos mais assistidos no g1 RN .